terça-feira, 28 de junho de 2011

A deputada Myrian Rios, do PDT, associa homossexualidade a pedofilia e diz que eles podem tentar “bolinar meu filho”. Um vídeo em que a atriz e deputada estadual Myrian Rios (PDT) defende, em discurso no plenário da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o direito de não contratar um homossexual, causou polêmica nesta segunda-feira na internet.
Na gravação, Myrian, que se define como “missionária católica”, pede aos colegas parlamentares que votem contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 23/2007, que inclui a orientação sexual entre as características pelas quais um cidadão não pode ser discriminado, segundo a Constituição do Estado do Rio de Janeiro.

O assunto chegou a ser um dos cinco mais comentados do mundo no microblog Twitter, no começo da noite. Ao começar o discurso, Myrian disse que queria deixar bem claro que não é preconceituosa e não discrimina; que prega o amor e respeito ao próximo e, da mesma forma que faz isso, quer também ser respeitada por suas decisões. “Ora, se somos todos iguais, com os mesmos direitos, também tenho que ter o direito de não querer um funcionário homossexual na minha empresa”, disse. E continuou: “Digamos que eu tenha duas meninas em casa, seja mãe delas, e contrate uma babá, e ela mostra que sua orientação sexual é ser lésbica. Mas, se a minha orientação for contrária, e quiser demiti-la, não posso. Vou ter de manter a babá na minha casa, cuidando das minhas meninas e sabe Deus se ela não vai cometer pedofilia com elas”.
A deputada citou outro exemplo. “O rapaz escolheu ser homossexual, travesti, aí contrato ele para ser motorista da minha casa e tenho dois meninos. Ele começa, então, a vir trabalhar vestido de mulher. Aí eu, como mãe dos dois, digo: ‘Opa, não é essa a minha orientação sexual aqui em casa. Aqui eu gostaria que meus filhos crescessem pensando em namorar uma menina, para perpetuar a espécie, como está em Gênesis”. “No momento em que eu descobrir que o motorista é homossexual e poderia estar, de uma maneira ou de outra, tentando bolinar meu filho, não vou poder demiti-lo. A PEC 23 não me permite”, afirmou. “Se essa PEC passa e o rapaz tem uma orientação sexual ‘pedófilo’, e a orientação dele é ter relacionamento sexual com um menino de 3 a 4 anos, não vamos poder fazer nada porque ele estará protegido”, disse.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Evangélicos Comemoram: PEC 23/2007 Não É Aprovada

Evangélicos Comemoram:

PEC 23/2007 Não É Aprovada

A PEC 23/2007 entrou em pauta pela segunda vez, e foi rejeitada com 2 votos a favor e 39 contra.

A votação da proposta, que prevê a inclusão da orientação sexual no rol dos direitos fundamentais previstos na Constituição, ocorreu nesta terça-feira, e precisaria de 42 votos a favor para ter quorum e ser aprovada.
Mas, desta vez, depois de mobilizações por parte dos evangélicos contra a intenção “sutil” contida na proposta em “benefício aos homossexuais”, os deputados mudaram suas posições para a votação.
O presidente da Alerj, deputado Paulo Mello, também votou contra a proposta, não sendo favorável à sua volta à pauta de votações e discussões da casa neste ano.

No último dia 09 o pastor Silas Malafaia, enviou uma nota para a imprensa alertando que a proposta de emenda à Constituição do Estado do Rio de Janeiro, a PEC 23/2007 era também inconstitucional.
Pastores e deputados evangélicos aderiram à movimentação e fizeram intensa campanha contra a proposta.
Nesta terça-feira, durante o dia, diversos manifestantes e lideranças evangélicas estiveram no plenário para protestar contra a aprovação do projeto. Também fizeram presença diversos manifestantes pró-gays que almejavam a aprovação da PEC 23/2007.

No final da votação, os deputados favoráveis à aprovação do projeto, falaram de preconceito, homofóbia e declararam até que o estado é laico após a rejeição. Já os deputados que votaram contra agradeceram ao presidente da casa e ao criador do projeto, deputado Gilberto Palmares (PT-RJ), pela cordialidade do debate.

Organização afirma que Marcha para Jesus alcançou 5 milhões de pessoas

Evento foi realizado nesta quinta-feira (23) na Zona Norte de São Paulo.

A organização da Marcha para Jesus informou que o evento realizado nesta quinta-feira (23) na  Zona Norte de São Paulo mobilizou cerca de 5 milhões de pessoas. A Polícia Militar não confirmou a estimativa de público.